quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

Sepultura lança sua weissbier heavy metal, agora em definitivo, em evento 'dose dupla'


Em 2009, os fãs do Sepultura tiveram um gostinho da Sepulweiss, cerveja de trigo no estilo alemão criada para comemorar os 25 anos da banda brasileira de heavy metal mais importante do Brasil. Apenas cerca de 3,5 mil garrafas foram produzidas, e desapareceram rapidamente.

Dois anos depois, a Sepulweiss ressurgiu com receita nova trabalhada pelo Alexandre Bazzo, da Bamberg, em lançamento dose dupla realizado no Espaço Lapa Café, dedicado às cervejas especiais na área boêmia do Centro, e no Calabouço Bar, reduto do heavy metal na Zona Norte do Rio de Janeiro. Estivemos ontem nos dois lugares para acompanhar os caras em sua visita ao Rio, antes de partirem em turnê pela Europa.




A bagunça no Lapa Café, que já tinha recebido o pessoal do Blues Etílicos para o lançamento da Hellbier, começou às 18h. Além de abrirem algumas garrafas da preciosa weissbier e trocarem muita ideia com os fãs, eles assinaram alguns autógrafos e assistiram ao show da banda de blues que estava programada para a noite.

- Estamos fazendo uma cerveja que não é só para o fã gostar, mas para quem gosta de cerveja. Escolhemos uma weiss porque é a que mais bebemos quando estamos viajando pelo mundo, principalmente - explicou Paulo Jr. ("o cervejeiro da banda", segundo o guitarrista e vocalista Andreas Kisser), revelando ainda que estão sendo discutidas novas receitas com Bamberg.

As preferidas deles, de acordo com o baixista, são as pilsners, stouts e pale ales, mas nada está certo quanto ao estilo da próxima - que segundo uma fonte ligada à banda, deve surgir no segundo semestre. Paulo Jr. disse também que tem planos de produzir uma cachaça com a marca da banda ("Sou mineiro, pô!), além de retomar os planos de produzir vinhos.

Depois, por volta das 21h, foi a vez dos devotos metaleiros poderem pegar autógrafo dos ídolos. Enquanto camisas, CDs, DVDs e outros materiais eram autografados, os integrantes e a fila aparentemente interminável de fãs ouviam a Unearthly detonando no palco. Além de tocarem sucessos como Dead Embryonic Cells e Orgasmatron (esta última, originalmente, do Motörhead), eles tiveram canja do vocalista do Sepultura, Derrick Green.


Sobre a cerva, podemos afirmar que é bastante dentro do estilo, cor de cobre, turva, de alta carbonatação, espuma alta e consistente. No aroma e no paladar, destacam-se os ésteres da levedura, sugerindo cravo, banana, pêra e maçã. Amargor quase imperceptível.

O preço é de gente grande: R$ 24,90 a garrafa de 600 ml, ficando próxima das top do estilo, como SchneiderWeisser, Maisel's Weisse e Weihenstephaner, por exemplo, com a vantagem de ter um 'chorinho' (100 ml) a mais do que estas, que vêm em garrafas de 500 ml.

2 comentários:

  1. Parabéns Marcio pela reportagem, me inscrevi no seu blog e irei acompanha-lo daqui pra frente.
    Abraços Leandro Rocha

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  2. Valeu, Leandro, seja bem-vindo!
    Estamos editando ainda uma entrevista exclusiva com o Andreas Kisser, feita no mesmo dia... vocês não perdem por esperar, posso garantir!

    Um abraço,
    Márcio

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