quinta-feira, 1 de março de 2012
O trovador revolucionário da cerveja - Entrevista exclusiva com Teo Musso - parte 1
Na primeira - e até agora, única - vez em que o cervejeiro italiano Matterino "Teo" Musso veio ao Brasil, para participar da Brasil Brau 2011, nosso blog ainda não havia sido criado. A próxima vez deve ocorrer este mês, segundo ele revela nesta entrevista por email. O pessoal da cervejaria ainda não respondeu o que ele vem fazer... Mas eu aposto que é para o Festival Brasileiro da Cerveja, em Blumenau.
O criador da 'birreria' Baladin (Trovador), de 48 anos, contou como foi o seu começo na profissão, falou de suas criações, da reconciliação cervejeira com o pai, e disse não descarta abrir um bar no Brasil (será que há algum cervejeiro estrangeiro que descarte?).
Ah, sim, além de ser inventor de cervejas deliciosas como Nora, Elixir e Xyauyú, a cervejaria dele tem um cervejoduto de quase meio quilômetro. E durma-se com esse barulho...
Enfim, Teo Musso é O Cara. Leiam e vocês hão de concordar comigo.
Como fizemos pencas de perguntas (e nós iríamos perder a chance?), a entrevista será dividida em dois posts.
ENTREVISTA EXCLUSIVA
MATTERINO 'TEO' MUSSO // FUNDADOR DA CERVEJARIA LE BALADIN
Você nasceu na terra do vinho Barolo, de uma família do ramo do vinho. O que o fez escolher a cerveja?
A ideia de fazer bom para se beber que pudesse ser diferente, mas sempre com charme e sempre vindo diretamente do solo.
Qual foi a reação da sua família quando começou a estudar o assunto?
Eles acharam que eu era meio doido, mas nunca disseram "não faça isso!"
Além dos aspectos técnicos, quais foram as maiores lições que você aprendeu com os mestres cervejeiros da Bélgica?
Que a cerveja não é apenas uma bebida amarela borbulhante, mas tem vários sabores diferentes a oferecer aos consumidores, e que ela exige muita paixão e trabalho.
Quando você decidiu que batizaria algumas de suas cervejas com os nomes de parentes?
Depois do nascimento do meu filho, Isaac (em 1997).
Como funciona o processo? Você escolhe o nome antes ou depois da cerveja ser produzida?
A primeira 'italian blanche' tinha o nome de meu filho, e o mesmo aconteceu com minha filha Wayan e com Nora. Estas cervejas foram produzidas pensando neles, então, a cerveja e o nome vieram junto.
Nos anos após a Baladin ter aparecido, o mercado de microcervejarias na Itália cresceu rapidamente. Você tem algum feedback dos novos cervejeiros? Como é sua interação com eles?
Tenho algum feedback, mas não de todos. Nossa interação é bastante boa, às vezes fazemos brassagens coletivas e quando nos encontramos, falamos sobre cerveja em 360°: processos de produção, marketing, problemas e assim por diante.
Você produziu duas cervejas utilizando velhos barris de vinho. O material para imprensa afirmava que era para selar a reconciliação com seu pai. Ele bebeu alguma delas? O que disse?
Meu pai as provou: ele disse que são boas!!!
Veja o restante da entrevista
2 comentários:
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Caro Márcio mais uma vez parabéns pela reportagem Ccom o mestre "TEO", este site fica cada dia melhor
ResponderExcluirmestre "CAS"
CAS CERVEJAS ESPECIAIS
Desde 1986
São Manuel - SP - Brasil
www.cascervejaartesanal.blogspot.com
Valeu, Cassiano!
ResponderExcluirÉ... vocês têm em comum essa mania de inventar coisa em termos de cerveja. =)
abração !