quarta-feira, 18 de abril de 2012

Opções que cabem no bolso #3: Red Ales

Desde o ano passado, quando comecei a beber cervejas especiais, tenho visitado supermercados atrás de novas cervejas e de preços baixos. Nos posts anteriores desta série Opções que cabem no bolso, falamos sobre Weissbiers e belgian strong ales.. Agora, aqui estou de volta, falando sobre as red ales.

São cervejas de coloração entre cobre escuro e marrom escuro - que contra a luz se mostram avermelhadas -, límpidas e de creme bege. Tem aroma moderado de malte, às vezes caramelo ou torrado. Já o lúpulo... depende. Algumas têm bastante, outras têm tão pouco que pode passar despercebido. O corpo é médio com sabor adocicado de malte caramelo, podendo apresentar amargor de malte torrado e lúpulo. A graduação alcoólica costuma variar de 4,0% a 6,0%, segundo o BJCP, mas algumas podem passar disso, como alguns dos exemplos que irei citar. Para facilitar, decidi ordená-las pela relação custo/benefício - na minha humilde opinião.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Blogueiros Brasileiros de Cerveja: Entrevista com Gerhard Beutling, mestre-cervejeiro da Eisenbahn.


Entrevista com Gerhard Beutling abre as "Ações Conjuntas" dos Blogueiros Brasileiros de Cerveja


O bate-papo foi gravado durante uma visita à fábrica da Eisenbahn, a convite desta, especialmente para os blogueiros que foram participar da Convenção no Festival Brasileiro de Cerveja, em Blumenau.


Gerhard fala sobre o mercado cervejeiro e conta algumas histórias sobre suas criações dentro da Eisenbahn. Vale a pena conferir!





Veja outros vídeos.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Especial Westvleteren parte 2 - A cerveja trapista com gosto de mistério


(cont.)

JAN DE DEKEN 

ESPECIAL PARA A VOLTA AO MUNDO EM 700 CERVEJAS



Westvleteren a volta ao mundo em 700 cervejas

Parte anterior: Uma cerveja para alimentar a fé dos bebedores

Geralmente, somos atraídos ou repelidos por aquilo que não compreendemos completamente. Westvleteren, repleta de mistérios, não pode deixar muitos indiferentes. Ao contrário de várias cervejarias renomadas, a de Saint Sixtus não pode ser visitada pelo público. O monastério também não pode ser visitado, mas menos pessoas se importam com isso. Apenas no centro de visitantes do outro lado da rua se pode encontrar alguma explicação sobre a abadia e sua cerveja.

Os monges de Saint Sixtus não contratam “engenheiros de cerveja” altamemente educados. Por gerações, o segredo de Westvleteren é passado entre os monges escolhidos. Informações essenciais para o processo de produção, como as temperaturas usadas, permanecem um segredo guardado com afinco que muitos monges levaram para o túmulo. Também para a imprensa, muitas vezes acampada em frente ao portão para visitar uma das cervejarias mais famosas do mundo, o portão costuma estar fechado.

Mesmo as garrafas de cerveja estão envoltas em silêncio. Westvleteren é normalmente vendida em garrafas sem rótulo. Todas as informações que eles são obrigados a colocar estão na tampinha.


Tesouro para poucos

Chegamos então à chave que torna a Westvleteren uma das maiores ondas na história da cerveja: sua exclusividade.